Sheila Kolberg

Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.

Mário Quintana

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Falando de poesia

SINTO... LOGO ESCREVO.



Meu interesse por poesias começou na adolescência...
No inicio gostava de ler um caderno de poesias da minha irmã, 
caderno esse que para mim Era quase um diário, 
pois tinha ali dentro tantas emoções e sentimentos.
Depois iniciaram as paixões de adolescente, as incertezas, os medos, angústias...
Era tanta coisa misturada, tanto amor desvairado... que quando não cabia 
mais no coração transbordava , transformando-se em letras agrupadas, 
frases, rimas, rabiscos, e por fim poesia.
Sentia... Logo escrevia.
E assim fui preenchendo cadernos.
Acho que essa foi a forma que encontrei de deixar minha vida mais leve 
e ir superando cada fase.
Sempre que um sentimento transbordava... Eu  jogava ele dentro  de um caderno.
Fosse amor em excesso, paixão, saudade, dor, mágoa, tristeza, lembranças...
Fosse um sol deslumbrante, um entardecer, um olhar inquietante...
Talvez  alguém diga que tudo não passe de um romantismo açucarado...
Posso concordar. Afinal, se romantismo é  ver tudo com emoção e tentar definir esses sentimentos em palavras...  
Então sou uma doida romântica.
Tudo que faz meu coração vibrar, seja por segundos ou dias,  quero poder expressar.
E a melhor forma para fazer isso, para mim é escrevendo.
Amo ler e escrever... 
E de uns tempos pra cá pensei em compartilhar um pouquinho disso tudo.
Pra que deixar amarelando dentro de um caderno velho.
Sei que como eu, existem outras pessoas que conseguem ver o que existe por trás das palavras...
Ou melhor dizendo... Conseguem sentir o que está escrito.
É para essas  criaturinhas românticas como eu que estarei escrevendo.



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