Sheila Kolberg

Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.

Mário Quintana

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Impossível substituir o insubstituível


E no final da história, a vida se resume em viver um grande amor...
Seja ele do jeito que for... 
Sua cara metade, sua alma gêmea ou a metade da laranja.
Ninguém tem dentro do seu coração, o desejo de viver sozinho.
Uma alma humana precisa de outra para se sentir completa.
Até podemos ser felizes "sozinhos", mas somos muito mais,
quando temos alguém para compartilhar desta felicidade.
Precisamos de alguém que permita nos sentirmos únicos...
Alguém que nos faça esquecer o mundo dentro de um abraço apertado, que aqueça nossa alma com um beijo, que nos leve ao céu e nos apresente as estrelas toda vez que fizermos amor.
Bom mesmo é voltar pra casa sabendo que alguém vai estar lá nos esperando...
Alguém com quem dividiremos nossa comida preferida, a água do banho, nossa cama quente e um cobertor. 
Alguém que vai fazer carinho do jeito que a gente gosta e vai nos dar colo toda vez que estivermos triste.
Todos nós precisamos viver um Amor com A maiúsculo...
Que nos faça desejar ficar velhinho ao lado dessa pessoa.
As vezes algumas pessoas se decepcionam com o amor e decidem que viver sozinhos é melhor.
Procuram outras formas de se sentirem completos...
Mergulham de cabeça num trabalho pelo qual são apaixonados,
Buscam incansavelmente status, dinheiro ou posição social.
Se entregam por inteiro a uma causa, religião ou situação...
E gritam para todo mundo ouvir, que estão plenos, felizes e não precisam de mais nada pra viver.
Eu não acredito que seja 100% verdade.
Acredito sim, que quando desistimos do Amor, procuramos  algo que amenize o vazio que fica no coração.
Por medo de sofrer, fugimos do amor que realmente desejamos e acabamos nos convencendo que somos plenamente felizes assim.
Isso é triste porque nada substitui o amor vivido entre um homem e uma mulher. E um dia quando olharmos para trás, vamos perceber
que apesar de todos os esforços, não conseguimos substituir o que já nasceu insubstituível...

Sheila Kolberg




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