Sheila Kolberg

Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.

Mário Quintana

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Procurando culpados

De quem foi a culpa?
Com certeza do corpo por não ter resistido ao desejo...
Por ter sido fraco e ter estremecido a cada aproximação.
É o corpo cretino que arrepia imediatamente ao toque e prepara o caminho, implorando para ser possuído.
É ele que tem uma fome insaciável de carícias, de abraços fortes e de mãos atrevidas.
Talvez os sentidos sejam ainda mais culpados...
Se eles não existissem, os beijos não me embriagariam e não sentiria o corpo queimar toda vez que tua boca se diverte nas curvas do meu corpo fazendo dele um parque de diversão.
Teu cheiro não me tiraria do eixo e as palavras sussurradas no meu ouvido não enlouqueceriam minha mente.
Falando em mente, ela também tem sua parcela de culpa.
Deveria ouvir a razão e não se deixar levar por extintos tão primitivos.
O corpo se entrega, os sentidos enlouquecem e a cabeça não pensa.
Enquanto isso o coração fica ali...
Acelerado e feliz. Parece até querer sair do peito.
Ele quer mais é bater intensamente, enquanto tem uma forte razão pra isso.

S.K

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