Sheila Kolberg

Sonho um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.

Mário Quintana

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Ficou a dúvida


Foram os teus olhos?
Talvez...
Ou quem sabe o beijo?
Não sei!
Aquele sorriso lindo...
Eu juro!
Tirava a minha lucidez.
E o toque?
No inicio sutil... Suave...
Quase imperceptível
Mas o corpo, cretino
Respondia...
Como resistir ao imprevisível?
Parece loucura, bem sei!
Saber tão pouco de alguém
E ainda assim, desejar tanto.
Esperar uma oportunidade...
Mesmo ciente da rara,
Quase impossível ...
Possibilidade.
Tentei não querer,
Mas quis.
E desejei perder o controle...
Que fossem poucas as horas,
Mas que fossem intensas...
Ficaria  teu cheiro, teu gosto,
Teu eu...
Ao menos nas minhas lembranças.

Sheila Kolberg

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